Isaías 53:2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
Vivemos em um mundo de aparências. Sendo assim o belo agrada aos olhos, e o erro, se for do belo, muitas vezes passa desapercebido.
Uma sociedade capitalista, que se preocupa mais com o ter do que com o ser, se mistura ao mundo das aparências que se preocupa muito com o ser (belo, bonita, malhado, gostosa, etc).
Tal qual o texto de Isaías, vivemos de uma forma bem semelhante, muitas vezes não há beleza que nos agrade e não há nada que possamos desejar. A mídia é a maior rede de influências para nos "marcar" com o erro de que o belo tem mais valor. Não se vê, por exemplo, atores e atrizes feios, as tecnologia e as maravilhas da cirurgia plástica não permitem mais que as pessoas, pelo menos as que têm dinheiro, fiquem feias. O corpo é valorizado e alma deixada de lado.
Mas será que foi isso que Jesus nos ensinou? Amar ao próximo não é passar por cima de orgulho e do preconceito? Amar ao próximo não é amar como Jesus amou? Jesus foi o único que consegui enxergar as pessoas como elas realmente são, pois ele olhava direto para o coração das pessoas. Quando fechamos os olhos será que conseguimos enxergar as pessoas como Jesus enxergava e enxerga até hoje? Será que somente o belo tem o direito de ser aceito e amado pelas pessoas?
Um ótimo exemplo desse preconceito em relação à aparência é o que sofreu Susan Boyle, aquela "desajeitada" que participou do programa "British Idol" , na Inglaterra, programa este que procura talentos para a música, assim como o ídolos aqui no Brasil. Não havia nela nada naquela mulher que os jurados pudessem desejar, mas a hora que a mulher abriu a boca ela calou a boca do mundo das aparência mostrando um talento SURPREENDENTE.
Que possamos aprender, primeiramente com Jesus, que não rejeitou nem uma pessoa que o procurou, desde o mais miserável leproso, até os doutos da lei e cobradores de impostos, e também aprender com Susan Boyle, de não ter medo de enfrentar as "feras" que se preocupam com as aparências.
O mundo está ai e para não sermos devorados por ele devemos sair da nossas "jaulas" e enfrentá-lo. O feio não existe, existe o preconceito e devemos evitá-lo e enfrentá-lo, devemos vencê-lo amando pessoas como elas são.
Em Cristo
João Henrique R. Marçal
Bacharel em Teologia
Teologia é significante para o verdadeiro novo nascimento dos Cristãos. JESUS CRISTO é o fundamento da verdadeira Teologia.
25 de mai. de 2009
14 de mai. de 2009
CRIAÇÃO POR EVOLUÇÃO E POR REDENÇÃO!

CRIAÇÃO POR EVOLUÇÃO E POR REDENÇÃO!
Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.
Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...
Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.
E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...
Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?
Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.
Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.
A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?
Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...
E mais:
A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?
Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.
Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.
Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.
Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.
Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...
Enquanto isto... o obscurantismo perdura.
Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?
Você está com pressa?
Não estou pedindo a sua opinião.
Apenas expresso a minha.
Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?
Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,
Caio
25 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.
Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...
Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.
E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...
Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?
Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.
Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.
A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?
Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...
E mais:
A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?
Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.
Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.
Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.
Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.
Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...
Enquanto isto... o obscurantismo perdura.
Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?
Você está com pressa?
Não estou pedindo a sua opinião.
Apenas expresso a minha.
Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?
Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,
Caio
25 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
11 de mai. de 2009
A IMPORTÂNCIA DA CRISE

A maioria de nós se acha numa crise - por causa da guerra, por causa de um emprego, por causa da fuga de nossa esposa com outro homem... Temos crises ao redor de nós e dentro em nós, a todos os momentos, quer o admitamos, quer não; e não é este o momento de investigar, em vez de ficarmos à espera do momento derradeiro, em que seja lançada a bomba? Porque, embora o neguemos, estamos sempre em crise, momento por momento, politicamente, psicologicamente, economicamente. Há intensa pressão a todas as horas; e não será este o momento de investigar? Não estaremos num momento desses? Se dizeis "Não estou em crise, estou apenas observando a vida tranqüilamente" isso é simples maneira de evitar o problema, não achais? Haverá alguém de nós nesta situação? Ninguém, por certo. Temos crises sucessivas, mas estamos insensíveis, em segurança, indiferentes; e o nosso obstáculo consiste em que não sabemos enfrentar as crises, não é verdade? Devemos enfrentá-las cheios de angústia, ou devemos investigar e descobrir a verdade contida no problemas? A maioria de nós enfrenta uma crise com angústia; cansamo-nos e dizemos: "Quereis ter a bondade de resolver este problema?" Quando falamos, procuramos uma solução e não a compreensão do problema. De modo idêntico quando tratamos da questão da reencarnação, do problema se há ou não há continuidade, do que entendemos por continuidade, do que entendemos por morte: para compreendermos tal problema, o problema da continuidade ou não continuidade, não devemos buscar uma solução fora do problema. Precisamos compreender o próprio problema - e trataremos disso noutra reunião, porque a nossa hora está quase esgotada.
Minha tese é que há necessidade de confiança em nós mesmos - e já expliquei suficientemente o que entendo por confiança em nós mesmos. Não é a confiança decorrente da capacidade técnica do conhecimento técnico, do preparo técnico. A confiança que nasce do autoconhecimento é inteiramente diferente da confiança da agressividade e da capacidade técnica; e aquela confiança nascida do autoconhecimento é essencial para dissiparmos a confusão em que vivemos. É bem óbvio que não podeis obter esse autoconhecimento por intermédio de outra pessoa, porque o que vos é dado por outro é mera técnica. Aquela confiança criadora em que há a alegria de descobrir, o êxtase de compreender, só pode nascer quando eu compreendo a mim mesmo, o processo total de mim mesmo; e o compreender a nós mesmos não constitui empresa tão complexa, podemos começar em qualquer nível da consciência. Mas, como eu disse no último domingo, para termos essa confiança é necessária a intenção de conhecermos a nós mesmos. Nesse caso, não me deixo facilmente persuadir: desejo conhecer tudo o que há em mim e, assim, estou aberto para toda informação relativa a mim mesmo, quer provenha de outra pessoa, quer provenha do meu próprio interior. Estou aberto para o consciente e para o inconsciente, no meu interior, aberto para todo pensamento e todo sentimento, em constante movimento dentro em mim, urgindo, surgindo e desaparecendo. Certamente, essa é a maneira de possuirmos aquela confiança: conhecer a nós mesmos, exatamente como somos, e não visarmos a um ideal daquilo que deveríamos ser, ou presumir que somos isso ou aquilo, o que é de fato absurdo. É absurdo porque, em tal caso, estamos apenas aceitando uma idéia preconcebida, quer nossa, quer de outrem, do que somos ou do que gostaríamos de ser. Para compreenderdes a vós mesmos, assim como sois, precisais estar voluntariamente abertos, espontaneamente acessíveis a todas as suas próprias solicitações, a todos os impulsos do vosso ego. E começando a compreender o fluxo, o movimento, a rapidez da vossa própria mente, vereis como dessa compreensão nasce a confiança. Não é a confiança agressiva, brutal, assertiva, mas a confiança do saber o que se passa em nós mesmos. Sem essa confiança, por certo, não podemos dissipar a confusão; e sem dissiparmos a confusão que existe em nós e ao redor de nós, como poderemos achar a verdade concernente a qualquer relação?
Nessas condições, para descobrir o que é verdadeiro, ou qual é a finalidade da vida, ou para achar a verdade relativa à reencarnação ou a qualquer problema humano, aquele que investiga, que busca a verdade, que deseja conhecer a verdade, precisa estar absolutamente certo de suas intenções. Se estas consistem em procurar a segurança, o conforto, então e bem evidente que ele não deseja a verdade; porque a verdade pode ser uma das coisas mais devastadoras e desconfortáveis. O homem que busca o conforto, não deseja a verdade: deseja apenas segurança, proteção, um refúgio onde não seja perturbado. Já o homem que busca a verdade, tem de, abrir a porta às perturbações, às tribulações; porque só nos momentos de crise há o estado de alerta, há vigilância, ação. Só então aquilo que é pode ser descoberto e compreendido.
Krishnamurti - Bangalore - Índia - 18 de julho de 1948.
Minha tese é que há necessidade de confiança em nós mesmos - e já expliquei suficientemente o que entendo por confiança em nós mesmos. Não é a confiança decorrente da capacidade técnica do conhecimento técnico, do preparo técnico. A confiança que nasce do autoconhecimento é inteiramente diferente da confiança da agressividade e da capacidade técnica; e aquela confiança nascida do autoconhecimento é essencial para dissiparmos a confusão em que vivemos. É bem óbvio que não podeis obter esse autoconhecimento por intermédio de outra pessoa, porque o que vos é dado por outro é mera técnica. Aquela confiança criadora em que há a alegria de descobrir, o êxtase de compreender, só pode nascer quando eu compreendo a mim mesmo, o processo total de mim mesmo; e o compreender a nós mesmos não constitui empresa tão complexa, podemos começar em qualquer nível da consciência. Mas, como eu disse no último domingo, para termos essa confiança é necessária a intenção de conhecermos a nós mesmos. Nesse caso, não me deixo facilmente persuadir: desejo conhecer tudo o que há em mim e, assim, estou aberto para toda informação relativa a mim mesmo, quer provenha de outra pessoa, quer provenha do meu próprio interior. Estou aberto para o consciente e para o inconsciente, no meu interior, aberto para todo pensamento e todo sentimento, em constante movimento dentro em mim, urgindo, surgindo e desaparecendo. Certamente, essa é a maneira de possuirmos aquela confiança: conhecer a nós mesmos, exatamente como somos, e não visarmos a um ideal daquilo que deveríamos ser, ou presumir que somos isso ou aquilo, o que é de fato absurdo. É absurdo porque, em tal caso, estamos apenas aceitando uma idéia preconcebida, quer nossa, quer de outrem, do que somos ou do que gostaríamos de ser. Para compreenderdes a vós mesmos, assim como sois, precisais estar voluntariamente abertos, espontaneamente acessíveis a todas as suas próprias solicitações, a todos os impulsos do vosso ego. E começando a compreender o fluxo, o movimento, a rapidez da vossa própria mente, vereis como dessa compreensão nasce a confiança. Não é a confiança agressiva, brutal, assertiva, mas a confiança do saber o que se passa em nós mesmos. Sem essa confiança, por certo, não podemos dissipar a confusão; e sem dissiparmos a confusão que existe em nós e ao redor de nós, como poderemos achar a verdade concernente a qualquer relação?
Nessas condições, para descobrir o que é verdadeiro, ou qual é a finalidade da vida, ou para achar a verdade relativa à reencarnação ou a qualquer problema humano, aquele que investiga, que busca a verdade, que deseja conhecer a verdade, precisa estar absolutamente certo de suas intenções. Se estas consistem em procurar a segurança, o conforto, então e bem evidente que ele não deseja a verdade; porque a verdade pode ser uma das coisas mais devastadoras e desconfortáveis. O homem que busca o conforto, não deseja a verdade: deseja apenas segurança, proteção, um refúgio onde não seja perturbado. Já o homem que busca a verdade, tem de, abrir a porta às perturbações, às tribulações; porque só nos momentos de crise há o estado de alerta, há vigilância, ação. Só então aquilo que é pode ser descoberto e compreendido.
Krishnamurti - Bangalore - Índia - 18 de julho de 1948.
24 de abr. de 2009
Anos 80, o que marcou em sua vida?
Os anos 80 foi marcado por vários acontecimentos, tanto nacionais quanto internacionais. Nos nacionais eu destaco aqui o fim do Regime Militar, em 1984, onde Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, Presidente do Brasil, não podendo assumir devido a uma grave doença que o levou à morte, sendo o seu vice José Sarney, este tomou posse e governou de 1985 até 1990, quando também em seu mandato foi cedido aos jovens de 16 e 17 o voto facultativo e em 1989 tivemos a primeira eleição diretas desde o regime militar. Nestas eleições vence Fernando Collor de Melo. O governo foi marcado pela implementação do Plano Collor, pela abertura do mercado nacional às importações e pelo início do Programa Nacional de Desestatização. Mas dai veio também a decepção. Renunciou ao cargo na tentativa de evitar um processo de impeachment fundamentado em acusações de corrupção. Embora tenha renunciado, o processo prosseguiu e Fernando Collor teve seus direitos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal.
Nasce, junto com o fim do Regime Militar, que dizimou dezenas de vidas, e não foi uma ditadura branda, como disse há algum tempo a Folha de São Paulo, um movimento que iria, também, revolucinar a cenário musical e cultural brasileiro que foi o Rock Nacional. Bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Ira e Capital Inicial, puderam "sair da garagem", com letras que mexiam com movimentos sociais ou a contra cultura, conquistaram um público, principalmente jovens, que é fiel até hoje, quem é da época sabe do que eu estou falando. Nos movimentos internacionais o Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). O Muro de Berlim caiu no dia 09 de novembro de 1989, ato inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
Tantas outras coisas aconteceram nesses anos que gastaria muitas postagens aqui no blog só para falar dos anos 80, década que marcou minha vida, sem sombra de dúvidas.
Mas será que alguém se lembra de um grupo de cantores, todos com fama internacional? Grupo este que se reuniu, não importando o estilo de musica que cantavam eles se uniram com uma finalidade, mostrar ao mundo o que estava acontecendo com o Mundo (e eu estou com os olhos cheios de lágrimas). Um Mundo que estava começando a se apresentar à tão falada na época, globalização. Não se falava em outra coisa, Globalização, e este grupo de cantores queria mostrar que Globalização se faz de mãos dadas, pensando no próximo, pensando no que tem mais necessidade, pensando nos tantos milhares que morrem de fome todos os dias. Um mundo globalizado nos leva a pensar We Are The World (NÓS SOMOS O MUNDO). Mas o que aconteceu? Por que não sentimos mais isso? O que nós fizemos ou o que fizeram a nós que nos tornamos tão frios ao sofrimento alheio? Será que tem como pensar em um mundo melhor? Será que tem como pensar no próximo sem querer esperar algo em troca? Hoje não são somente crianças que sofrem, mas o mundo sofre e se o mundo sofre eu sofro, pois faço parte deste mundo, você sofre, pois faz parte deste mundo. Estou escrevendo isso apenas para refletirmos sobre o que tem acontecido e o que eu e você temos feito para mudar isso.
Finalizo aqui com uma frase de John Donne:
Homem algum é uma ilha completa em si mesma;
todo homem é um fragmento do continente,
uma parte do oceano.
A morte de cada homem me enfraquece
porque sou parte da humanidade,
assim, nunca perguntes por quem o sino dobre,
Ele dobra por ti.
Texto de João Marçal - Especialista em Bioética e Bacharel em Teologia.
Nasce, junto com o fim do Regime Militar, que dizimou dezenas de vidas, e não foi uma ditadura branda, como disse há algum tempo a Folha de São Paulo, um movimento que iria, também, revolucinar a cenário musical e cultural brasileiro que foi o Rock Nacional. Bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Ira e Capital Inicial, puderam "sair da garagem", com letras que mexiam com movimentos sociais ou a contra cultura, conquistaram um público, principalmente jovens, que é fiel até hoje, quem é da época sabe do que eu estou falando. Nos movimentos internacionais o Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). O Muro de Berlim caiu no dia 09 de novembro de 1989, ato inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
Tantas outras coisas aconteceram nesses anos que gastaria muitas postagens aqui no blog só para falar dos anos 80, década que marcou minha vida, sem sombra de dúvidas.
Mas será que alguém se lembra de um grupo de cantores, todos com fama internacional? Grupo este que se reuniu, não importando o estilo de musica que cantavam eles se uniram com uma finalidade, mostrar ao mundo o que estava acontecendo com o Mundo (e eu estou com os olhos cheios de lágrimas). Um Mundo que estava começando a se apresentar à tão falada na época, globalização. Não se falava em outra coisa, Globalização, e este grupo de cantores queria mostrar que Globalização se faz de mãos dadas, pensando no próximo, pensando no que tem mais necessidade, pensando nos tantos milhares que morrem de fome todos os dias. Um mundo globalizado nos leva a pensar We Are The World (NÓS SOMOS O MUNDO). Mas o que aconteceu? Por que não sentimos mais isso? O que nós fizemos ou o que fizeram a nós que nos tornamos tão frios ao sofrimento alheio? Será que tem como pensar em um mundo melhor? Será que tem como pensar no próximo sem querer esperar algo em troca? Hoje não são somente crianças que sofrem, mas o mundo sofre e se o mundo sofre eu sofro, pois faço parte deste mundo, você sofre, pois faz parte deste mundo. Estou escrevendo isso apenas para refletirmos sobre o que tem acontecido e o que eu e você temos feito para mudar isso.
Finalizo aqui com uma frase de John Donne:
Homem algum é uma ilha completa em si mesma;
todo homem é um fragmento do continente,
uma parte do oceano.
A morte de cada homem me enfraquece
porque sou parte da humanidade,
assim, nunca perguntes por quem o sino dobre,
Ele dobra por ti.
Texto de João Marçal - Especialista em Bioética e Bacharel em Teologia.
11 de abr. de 2009
A oração como macumba cristã
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“Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”.
Quem disse isto ou é o maior cara de pau do mundo, ou, então, diz o que diz porque pode bancar o que afirma.
Entretanto, para quem lê desavisadamente, parece que Jesus está prometendo o Baú dos Desejos feitos prece.
Todavia, não é assim.
Ele não manda que se peça o que se quer, mas sim que se deseje o que a Deus e de Deus se possa pedir.
Por isto Tiago diz:
“Pedis e nada tendes; pois, pedis mal, para esbanjardes nos vossos prazeres”.
João complementa afirmando:
“Pois sabemos que obtemos o que lhe pedimos, pois é segundo a sua vontade que pedimos”.
Isto nos é dito porque quase sempre as orações são preces do egoísmo, do hedonismo ou da dor irrefletida.
Pouca gente ora por prazer e amor; e com a alma cheia de gratidão em todas as coisas.
Isto porque o espírito da religião quase sempre faz a pessoa crer que haja uma contravenção prometida na oração.
Daí se ouvir pessoas, afirmando suas causas, dizerem: “A oração tem poder” — visto que lhes pareça que “orar” seja a macumba permitida pelo “Deus” que não é o diabo.
A crença é que “Jesus” seja uma espécie Grau 33 da Maçonaria Universal, e que os crentes sejam os fies cúmplices Dele na Grande Loja Cristã.
Na realidade se crê que a “Igreja” seja a Loja. Seja o lugar dos confrades de Deus. Seja o lugar/vínculo entre o Grande Mestre [Jesus] e os demais maçons de “igreja”, especialmente os pastores e sacerdotes oficiais.
No alto de tudo está o Grande Arquiteto do Universo dos Crentes: “Deus”.
Para outros, menos sofisticados, quando pensam em orações respondidas segundo as suas vontades e desejos, e não segundo a vontade de Deus, a melhor imagem de oração como contravenção solidária é a Máfia.
Nesse caso “Jesus” é o Chefão, a “igreja” é a Família, e os crentes simples são os filhos dos “gângsteres-sacerdotes”, que são os representantes dos interesses do Chefão e da Família.
Nesse caso Deus é “Deus” conforme “Deus” seja para a Máfia.
E creia: não existe máfia sem “Deus”.
Quase todo contraventor é profundamente religioso e supersticioso, assim como quase todo traficante é cheio de “crença” em “Deus”.
Sei o que falo. Passei três anos conversando com os principais traficantes do Brasil em Bangu I.
Uma vez “Celsinho da Vila Vintém”, que eu havia conseguido transferir de Bangu I para o presídio Milton Dias Moreira, desobedeceu ao acordo que tinha comigo — eu havia conseguido transferi-los com a condição de que não fugissem, ele e mais outros 11, entre eles “Gregório, o Gordo”, bem como o “Japonês”.
Pois bem, o “Celsinho” fugiu e voltou para a pobre Vila Vintém, no Rio.
Um mês depois ele havia matado dezenas...
Tocou terror geral...
As senhoras, as “tias” da favela, pediam a ele que não fizesse mais aquela vingança contra os que ele julgava que o haviam traído.
Ele disse que somente ouviria a mim...
Era o meio da Operação Rio, com o exercito nas ruas e nas favelas, e as Polícias em estado de guerra — 1994.
Foi uma mirabolância chegar até ele... De madrugada... Largado no escuro no meio de um terreno baldio no coração do nada, na Vila Vintém.
Ele pulou do alto de uma laje até onde eu estava!...
“Revendo, não me amaldiçoe. Me abençoe!” — foi logo pedindo, como se eu fosse um bruxo com poderes de matá-lo com uma palavra.
“Tô matando, mas é só malandro e traidor. Ponho o corpo no pneu e toco fogo mermo... Mas, pastor, a causa é justa... Ponha a mão na minha cabeça!...” — gritava ele, em pânico, temendo que eu dissesse que ele estava amaldiçoado.
No entanto, o que ele cria era que, como eu estivera com ele e outros 47, durante três anos, duas vezes na semana, e ajudara as famílias deles, e fizera com que direitos adquiridos fossem por eles ganhos — que isto me fazia cúmplice dele; e mais: que, por meu intermédio, Deus se faria sócio dele em orações e interesses.
Em geral é o mesmo espírito que encontro entre os crentes!
Como aceitaram a Jesus, se batizaram, dão o dízimo, cantam no coral ou nos grupos de louvor, aceitam as ordens pastorais e vivem dentro do ambiente físico do templo — pensam que, por tal razão, sejam da Família, ou da Loja, ou da Confraria, ou do Bando de Jesus.
De fato “crente” acaba se convencendo que Jesus seja o líder do bando dos fieis aos cultos e no dízimo.
Ora, tais “pactos” feitos entre eles e “Deus” pela via da Loja, da Família ou da Gang, dão ao crente esse sentimento que, pela oração, Deus esteja disponível para a contravenção contra a vida, e até contra o que Ele mesmo chame Verdade.
Quando o espírito é esse, creia: toda oração respondida é respondida pelo diabo como deus dos espíritos existentes em ódio, amargura e vingança.
Ou seja:
Quem responde as orações da morte e do ódio é sempre aquele que vem para roubar, matar e destruir.
Assim, dependendo da oração que se faça, se estará orando a Deus ou ao diabo.
O que determina uma oração não é seu ato, nem tampouco se o nome “Jesus” é utilizado, e nem se o termo “Deus” aparece o tempo todo na prece, mas sim exclusivamente seu espírito e seu conteúdo.
Dependendo do conteúdo existencial de quem ora e dependendo do que se pede, a oração vai para Deus ou vai para o diabo — falando do modo mais infantil possível, pra ver se sou entendido.
O endereço da oração é determinado pelo que o homem tenha no coração, e não na boca.
A oração é sempre o desejo...
Se o desejo for bom e do bem, a oração será boa e para Deus.
Se desejo for mal e do mal, a oração é uma macumba feita com despacho.
Por isto, digo:
Não peça a Deus aquilo que é o diabo que gosta de atender!
Oração a Deus mesmo, saiba: somente acontece segundo a Sua Vontade.
O mais é macumba...
Nele,
Caio
6 de abril de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Quem disse isto ou é o maior cara de pau do mundo, ou, então, diz o que diz porque pode bancar o que afirma.
Entretanto, para quem lê desavisadamente, parece que Jesus está prometendo o Baú dos Desejos feitos prece.
Todavia, não é assim.
Ele não manda que se peça o que se quer, mas sim que se deseje o que a Deus e de Deus se possa pedir.
Por isto Tiago diz:
“Pedis e nada tendes; pois, pedis mal, para esbanjardes nos vossos prazeres”.
João complementa afirmando:
“Pois sabemos que obtemos o que lhe pedimos, pois é segundo a sua vontade que pedimos”.
Isto nos é dito porque quase sempre as orações são preces do egoísmo, do hedonismo ou da dor irrefletida.
Pouca gente ora por prazer e amor; e com a alma cheia de gratidão em todas as coisas.
Isto porque o espírito da religião quase sempre faz a pessoa crer que haja uma contravenção prometida na oração.
Daí se ouvir pessoas, afirmando suas causas, dizerem: “A oração tem poder” — visto que lhes pareça que “orar” seja a macumba permitida pelo “Deus” que não é o diabo.
A crença é que “Jesus” seja uma espécie Grau 33 da Maçonaria Universal, e que os crentes sejam os fies cúmplices Dele na Grande Loja Cristã.
Na realidade se crê que a “Igreja” seja a Loja. Seja o lugar dos confrades de Deus. Seja o lugar/vínculo entre o Grande Mestre [Jesus] e os demais maçons de “igreja”, especialmente os pastores e sacerdotes oficiais.
No alto de tudo está o Grande Arquiteto do Universo dos Crentes: “Deus”.
Para outros, menos sofisticados, quando pensam em orações respondidas segundo as suas vontades e desejos, e não segundo a vontade de Deus, a melhor imagem de oração como contravenção solidária é a Máfia.
Nesse caso “Jesus” é o Chefão, a “igreja” é a Família, e os crentes simples são os filhos dos “gângsteres-sacerdotes”, que são os representantes dos interesses do Chefão e da Família.
Nesse caso Deus é “Deus” conforme “Deus” seja para a Máfia.
E creia: não existe máfia sem “Deus”.
Quase todo contraventor é profundamente religioso e supersticioso, assim como quase todo traficante é cheio de “crença” em “Deus”.
Sei o que falo. Passei três anos conversando com os principais traficantes do Brasil em Bangu I.
Uma vez “Celsinho da Vila Vintém”, que eu havia conseguido transferir de Bangu I para o presídio Milton Dias Moreira, desobedeceu ao acordo que tinha comigo — eu havia conseguido transferi-los com a condição de que não fugissem, ele e mais outros 11, entre eles “Gregório, o Gordo”, bem como o “Japonês”.
Pois bem, o “Celsinho” fugiu e voltou para a pobre Vila Vintém, no Rio.
Um mês depois ele havia matado dezenas...
Tocou terror geral...
As senhoras, as “tias” da favela, pediam a ele que não fizesse mais aquela vingança contra os que ele julgava que o haviam traído.
Ele disse que somente ouviria a mim...
Era o meio da Operação Rio, com o exercito nas ruas e nas favelas, e as Polícias em estado de guerra — 1994.
Foi uma mirabolância chegar até ele... De madrugada... Largado no escuro no meio de um terreno baldio no coração do nada, na Vila Vintém.
Ele pulou do alto de uma laje até onde eu estava!...
“Revendo, não me amaldiçoe. Me abençoe!” — foi logo pedindo, como se eu fosse um bruxo com poderes de matá-lo com uma palavra.
“Tô matando, mas é só malandro e traidor. Ponho o corpo no pneu e toco fogo mermo... Mas, pastor, a causa é justa... Ponha a mão na minha cabeça!...” — gritava ele, em pânico, temendo que eu dissesse que ele estava amaldiçoado.
No entanto, o que ele cria era que, como eu estivera com ele e outros 47, durante três anos, duas vezes na semana, e ajudara as famílias deles, e fizera com que direitos adquiridos fossem por eles ganhos — que isto me fazia cúmplice dele; e mais: que, por meu intermédio, Deus se faria sócio dele em orações e interesses.
Em geral é o mesmo espírito que encontro entre os crentes!
Como aceitaram a Jesus, se batizaram, dão o dízimo, cantam no coral ou nos grupos de louvor, aceitam as ordens pastorais e vivem dentro do ambiente físico do templo — pensam que, por tal razão, sejam da Família, ou da Loja, ou da Confraria, ou do Bando de Jesus.
De fato “crente” acaba se convencendo que Jesus seja o líder do bando dos fieis aos cultos e no dízimo.
Ora, tais “pactos” feitos entre eles e “Deus” pela via da Loja, da Família ou da Gang, dão ao crente esse sentimento que, pela oração, Deus esteja disponível para a contravenção contra a vida, e até contra o que Ele mesmo chame Verdade.
Quando o espírito é esse, creia: toda oração respondida é respondida pelo diabo como deus dos espíritos existentes em ódio, amargura e vingança.
Ou seja:
Quem responde as orações da morte e do ódio é sempre aquele que vem para roubar, matar e destruir.
Assim, dependendo da oração que se faça, se estará orando a Deus ou ao diabo.
O que determina uma oração não é seu ato, nem tampouco se o nome “Jesus” é utilizado, e nem se o termo “Deus” aparece o tempo todo na prece, mas sim exclusivamente seu espírito e seu conteúdo.
Dependendo do conteúdo existencial de quem ora e dependendo do que se pede, a oração vai para Deus ou vai para o diabo — falando do modo mais infantil possível, pra ver se sou entendido.
O endereço da oração é determinado pelo que o homem tenha no coração, e não na boca.
A oração é sempre o desejo...
Se o desejo for bom e do bem, a oração será boa e para Deus.
Se desejo for mal e do mal, a oração é uma macumba feita com despacho.
Por isto, digo:
Não peça a Deus aquilo que é o diabo que gosta de atender!
Oração a Deus mesmo, saiba: somente acontece segundo a Sua Vontade.
O mais é macumba...
Nele,
Caio
6 de abril de 2009
Lago Norte
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