30 de nov. de 2008

SOBRE ALEXANDRE O GRANDE.



Rei da Macedônia (356 a.C.-13/6/323 a.C.). Filho do rei Felipe II e da rainha Olímpia, nasce em Pela, antiga capital da Macedônia, região no norte da Grécia. Sob a influência do filósofo Aristóteles, seu preceptor dos 13 aos 16 anos, passa a apreciar filosofia, medicina e ciências. Enquanto Felipe II está fora em uma expedição bélica, Alexandre lidera uma expedição à atual Bulgária, vence os bárbaros locais e erige sua primeira cidade, Alexandrópolis.


Pela façanha, torna-se general do Exército do pai com 16 anos. Assume o trono aos 20 anos, após o assassinato de Felipe. Nos 13 anos de reinado, Alexandre, também conhecido como Magno (do latim grande), cria o império mais extenso até então. Domina a Grécia, a Palestina e o Egito, anexa a Pérsia e a Mesopotâmia e chega à Índia. Organiza o Império Macedônico em nove reinos e funda mais de 70 cidades, várias com o nome de Alexandria, que servem para o intercâmbio comercial com China, Arábia, Índia e interior da África.
Dessas, a mais famosa é a localizada no delta do rio Nilo, no Egito. As conquistas de Alexandre propagam a cultura grega no Oriente. A criação da biblioteca de Alexandria, com 700 mil volumes, transforma a cidade em centro irradiador da cultura helenística. Alexandre casa-se com Roxana, com quem tem um filho, Alexandre Aegus. Morre aos 33 anos, de febre, na Babilônia.

28 de nov. de 2008

DICA DE LIVRO, MUITO BOM....



Uma palavrinha antes de começar


O evangelho maltrapilho foi escrito com um público leitor específico em mente.
Este livro não é para os superespirituais.
Não é para os cristãos musculosos que têm John Wayne como herói, e não a Jesus.
Não é para acadêmicos que aprisionam Jesus na torre de marfim da exegese.
Não é para gente barulhenta e bonachona que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo.
Não é para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião.
Não é para os cristãos "aleluia", que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação.
Não é para os destemidos que nunca derramaram lágrimas.
Não é para os zelotes ardentes que se gabam com o jovem rico dos Evangelhos: "Guardo todos esses mandamentos desde a minha juventude".
Não é para os complacentes, que ostentam sobre os ombros um sacolão de honras, diplomas e boas obras, crendo que efetivamente chegaram lá.
Não é para os legalistas, que preferem entregar o controle da alma a regras a viver em união com Jesus.
O evangelho maltrapilho foi escrito para os dilapidados, os derrotados e os exauridos.
Ele é para os sobrecarregados que vivem ainda mudando o peso da mala pesada de uma mão para a outra.
É para os vacilantes e de joelhos fracos, que sabem que não se bastam de forma alguma e são orgulhosos demais para aceitar a esmola da graça admirável.
É para os discípulos inconsistentes e instáveis cuja azeitona vive caindo para fora da empada.
É para homens e mulheres pobres, fracos e pecaminosos com falhas hereditárias e talentos limitados.
É para os vasos de barro que arrastam pés de argila.
É para os recurvados e contundidos que sentem que sua vida é um grave desapontamento para Deus.
É para gente inteligente que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.
O evangelho maltrapilho é um livro que escrevi para mim mesmo e para quem quer que tenha ficado cansado e desencorajado ao longo do Caminho.
Brennan Manning
Nova Orleans


Mt 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
Em primeiro lugar temos que ter em mente que a Igreja de Jesus Cristo não tem um nome. Não é Metodista, Batista, Presbiteriana ou qualquer outra. A denominação divide, a Igreja de Jesus une.
Mas qual tem sido o papel da Igreja nos dias de hoje? Ela, através do povo de Deus, tem feito a diferença que realmente deveria fazer? Lembro-me de uma amiga que um dia me disse: se eu, enquanto cristã, não fizer a diferença, que diferença faz? O mesmo digo da Igreja, se esta não fizer a diferença, que diferença faz?
Assim como a lua só é visível porque reflete a luz do sol a igreja é visível por refletir a luz de Cristo. Se não for assim não tem porquê ser Igreja.
Quando Jesus diz que sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, Ele estava dizendo que Ele, o Cristo de Deus, era o fundamento e a razão do existir da Igreja, pois, instantes antes de dizer isso há a declaração de Pedro dizendo: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.
Jesus é o Senhor da Igreja que Ele mesmo edificou e o que entristece é que muitas vezes defendemos nossos ideais, nosso ponto de vista, nossos pastores ou até mesmo partido político ou time de futebol, mas não defendemos com tanta garra e determinação o Senhor da Igreja, que muitas vezes é motivo de piadas e chacotas.
Que nossos valores mudem e que possamos, como Igreja de Jesus Cristo, refletir a glória de Deus em um mundo inundado de trevas.
Soli Deo Gloria
João Henrique R. Marçal
Bacharel em Teologia

27 de nov. de 2008




“Cristãos não são donos de Deus”, diz o bispo Tutu




Porto Alegre – Desmond Tutu, bispo da Igreja Anglicana na África do Sul e Prêmio Nobel da Paz foi a grande estrela da 9.ª Assembléia do Conselho Mundial de igrejas (CMI), realizada em Porto Alegre.


Na plenária sobre unidade das igreja, na qual foi o principal orador, foi aplaudido de pé pelos mais de 4 mil participantes do evento.


Enfrentou problemas que a maioria das igrejas ignoram. Gays e lésbicas, para o bispo, são tão amados por Deus quanto as pessoas ditas normais. E Deus, para ele, é “Deus” de todos, não apenas dos cristãos”.


O reverendo Desmond Tutu é um sobrevivente do apartheid, o movimento de segregação racial na África, para cujo fim ele lutou tenazmente. É professor de várias universidades, conferencista consagrado e autor de vários livros, sendo o mais recente “O Sonho de Deus”.


Polêmico, quando questionado sobre já ter dito que Deus não é cristão, ele respondeu:


“É verdade. Algumas vezes pensamos em proteger Deus, colocá-lo debaixo de nosso guarda-chuva; não levamos muito a sério que Deus é de todos. Mas não podemos colocar limites ao amor de Deus. Tive a felicidade de conversar, certa vez, com o dalai lama, uma das pessoas mais santas que já vi. Seus pensamentos, pregações, sua vida, tudo comprova que ele é um homem de Deus. Enquanto isso, há cristãos que ainda hoje acreditam que o apartheid era bíblico. Deus é universal; está no centro do cristianismo, mas também no budismo, no xintoísmo… Ele é poderoso e absoluto; não podemos prendê-lo.”


Fonte: Gazeta do Povo





Gostaria que fosse comentado essa declaração do Bispo Desmond Tutu, da África do Sul, no encontro mundial de igrejas em Porto Alegre no ano de 2006.


João Marçal


Bacharel em Teologia

25 de nov. de 2008


Buscai pois, em primeiro lugar, o reino de Deus...Mt 6:33


Muito se tem ouvido falar de um Deus que prospera, que cura e que tem o poder de mudar tudo na vida de todos. Não que Deus não possa fazer isso, o Seu poder é infinito e Ele pode e faz muito mais do que isso. Mas não é só isso.


Muitos têm sido atraídos por promessas sobrenaturais, muitos buscam benefício próprio quando se vai a uma igreja, seja ela qual for. É corrente disso, oração pra'quilo, oferta para não sei o que.


Por isso, parafraseando Vinícius de Morais sobre as pessoas nos bares eu digo: "as igrejas estão cheias de pessoas vazias."


Talvez pastores e líderes cristãos digam que sou rebelde por dizer isso, mas o que se tem visto e ouvido em determinadas igrejas e/ou programas de tv não condiz com a palavra de Deus ou, muito menos, com os ensinamentos de Jesus.


Não se ouve sobre morte e ressurreição de Cristo, não se fala sobre a vergonha da cruz, não se fala sobre o obstinado amor de Deus pelas pessoas.


Quando algumas igrejas dizem: "venha do jeito que você está, é porque elas estão interessadas no que você tem." O evangelho é algo simples de se compreender, mas eu não tenho visto o Jesus dos evangelhos sendo pregado.


A igreja que deveria ser lugar de libertação se transforma muitas vezes, em peso e jugo na vida das pessoas. Segundo Brennan Manning, em seu livro A Assinatura de Jesus diz: A cruz, assinatura de Jesus, é a expressão última de amor de Deus pelo mundo (...) não há discipulado sem cruz. Não sou seguidor de Jesus se vivo, com Ele em Belém e Nazaré e não no Getsêmani e no calvário.


Eu quero conhecer este Jesus, eu quero aprender d'Ele e com Ele, eu quero ser discípulo deste homem e amado por ele. Eu quero a minha vida no Getsêmani e no Calvário. A igreja precisa, novamente, voltar ao primeiro amor, se colocar novamente na presença de Jesus, buscar o reino de Deus e a sua verdade, o que raramente tem feito.


O que Jesus mais combateu quando esteve aqui na Terra foram os religiosos de sua época, e hoje a igreja se torna tão legalista como eram aqueles que Jesus combatia, detentora de uma verdade que não é Jesus, egoísta que só pensa em si dizendo que se preocupa com o próximo. Jesus diz em Mt 11:28 vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. É simples assim, Ele nos ama e pede para trocar de fardo e jugo com ele. Não se deve impor, pois em Deus somos livres e a Igreja, verdadeiramente, só se tornará uma quando compreender isto.


Deus seja com todos nós.


João Henrique Marçal


Bacharel em Teologia