30 de mai. de 2009

DEUS ME É SUFICIENTE.

Quanta besteira um povo que se diz povo de Deus tem despejado no meio evangélico que tem aceitado isso como se fosse coisa de Deus.
Quanta bobagem somos obrigados a ouvir por não, muitas vezes, ter dicernimento do que é certo e errado e assim sendo fazemos das palavras de muitos pregadores e líderes a verdade absoluta.
Infelizmente enfrentamos um "dilúvio" de asneiras vindas de muitos líderes com destaque nacional. Este vídeo que adicionei aqui é uma resposta de um homem sério cansado de tanta tolice que tem sido exportada para o mundo todo.
Espero que gostem, que apreciem, mas, principalmente, que tomem conhecimento de que DEUS É SUFICIENTE.
João Marçal

26 de mai. de 2009

NA CABANA DE JESUS SE FALAVA POUCO E SE EXPLICAVA NADA!...

Por que será que Deus/Jesus não se preocupou com as mais fabulosas dúvidas humanas?

Ele não explica a origem do mal, não se interessa em criar respostas para o problema da dor, não se preocupa em explicar sentidos em calamidades ou tragédias naturais, não diz da anomalia nada além de que ela acontece para que se veja a glória de Deus, não desenvolve uma teologia do “acidente” [como a queda da Torre de Siloé], não discute sobre a maldade do homem poderoso, não cede aos desejos dos que pedem sinais, não favorece explicações nem ao Sinedrio da Religião, e nem tampouco a um de seus mais nobres membros: Nicodemos; não se impressiona com os poderes humanos, políticos, militares ou de qualquer outra ordem; não diz por que o diabo existe, não explica quem são os espíritos imundos nos homens, não define nada sobre a queda dos anjos, não diz de que natureza seriam os “sinais nos céus” que encheriam a terra perto do fim; não diz quando o mundo vai acabar; não deixa códigos a serem decifrados; não tem uma instrução para um grupo de iluminados; não dá a mínima às questões filosóficas dos seus dias; não diz quem é joio e nem quem é trigo; não diz por que Moisés e Elias apareceram a Ele; não se preocupa com as interpretações que disso poderiam advir..., para o bem e para o mal; não entra no assunto sobre quem eram os filhos de Deus que possuíram as filhas dos homens e geraram Gigantes; não fala da existência da Terra antes do homem; não satisfaz curiosidades; não atende a caprichos; e, o pior de tudo: não defende Deus de nada!...

Além disso, não se ajudou marqueteiramente em nada!...

Conforme eu disse em outro texto:
Por isto, Ele nunca precisou de provas, nem de muitas testemunhas, nem de uma sobrevoada triunfal sobre a Fortaleza Antônia a fim de humilhar Pilatos, ou nem mesmo de uma descida dos céus sobre o Santo dos Santos de Jerusalém para esmagar a descrença do Sinédrio; nem tampouco precisava Ele dar uma parada na Ascensão sobre o edifício do Senado de Roma, a fim de evidenciar algo fantástico ao mundo.
Por quê?...

Porque o homem tem que crer exclusivamente pelo testemunho do Espírito; e mais: porque não há explicações a serem dadas aos homens!... Sim, infelizmente para muitos, mas creia: Deus jamais se explicará!...

Afinal, se Ele conseguisse e eu entendesse, a implicação seria a implosão de Deus e o fim de todas as existências, as quais existem em harmonia impossível de que qualquer mente, que não seja a de Deus, possa jamais compreender.

Se Jesus explicasse, assim, como os homens explicam, creia: meu interesse por Ele acabaria na hora...

Para mim, nesse caso, Ele seria no máximo aquele Jesus do livro “A Cabana” — bonitinho, fofo, legal, conhecedor de Física Quântica, cheio de respostas do Jaques Elull e do Soren Kierkegaard...

É o Jesus que não explica, justamente o Jesus que me diz tudo!...

Mas vai ver que o doente sou eu... Entretanto, na pior das hipóteses, seria uma doença contraída em razão do descaso Dele com a dor como debate ou como filosofia.

Nele, que apenas amava, curava, fazia o bem, e tornava o mais sem significado de todos os homens uma cachoeira de sentido em Deus,

Caio
26 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
www.caiofabio.com
www.vemevetv.com.br

ONDE VOCÊ ESTÁ?


Deus perguntou ao homem: “Onde você está?”

Gênesis 3.9



Adão e Eva desobedeceram a Deus e a primeira dimensão de morte que experimentaram foi o medo, de si mesmos, dos seus semelhantes e de Deus.
Este fato é a evidência de que invariavelmente passamos a vida toda tentando nos esconder. Temos medo de enfrentar quem somos, então tentamos apagar o poder de nossa consciência. Além disso, o medo de sermos rejeitados pelas pessoas nos força a criar personagens para a convivência social. Por fim, tendemos a desenvolver práticas religiosas e comportamentais na intenção de aplacar a ira que cremos seja divina contra nós.
Uma das maneiras que encontramos para este projeto de fuga é a ocupação. Com tarefas, problemas e ideais. As tarefas nos mantém ocupados, os problemas nos aliviam a culpa por aparentemente nos isentar de responsabilidades e os ideais oferecem a impressão de que o simples ato de sonhar nos torna pessoas melhores.
Por isso que Deus pergunta onde estamos, não para que Ele saiba onde estamos posicionados e sim para que nós nos encontremos em meio a tudo o que fazemos e a partir de tudo do que tentamos fugir.
A questão mais importante não é o que e como estamos vivendo nosso cotidiano e sim onde estamos em meio a tudo o que nos cerca. Aliás, é ali, nesse ambiente interior que Deus está trabalhando em nós.
© 2009 Alexandre Robles

25 de mai. de 2009

O MUNDO DAS APARÊNCIAS

Isaías 53:2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

Vivemos em um mundo de aparências. Sendo assim o belo agrada aos olhos, e o erro, se for do belo, muitas vezes passa desapercebido.
Uma sociedade capitalista, que se preocupa mais com o ter do que com o ser, se mistura ao mundo das aparências que se preocupa muito com o ser (belo, bonita, malhado, gostosa, etc).
Tal qual o texto de Isaías, vivemos de uma forma bem semelhante, muitas vezes não há beleza que nos agrade e não há nada que possamos desejar. A mídia é a maior rede de influências para nos "marcar" com o erro de que o belo tem mais valor. Não se vê, por exemplo, atores e atrizes feios, as tecnologia e as maravilhas da cirurgia plástica não permitem mais que as pessoas, pelo menos as que têm dinheiro, fiquem feias. O corpo é valorizado e alma deixada de lado.
Mas será que foi isso que Jesus nos ensinou? Amar ao próximo não é passar por cima de orgulho e do preconceito? Amar ao próximo não é amar como Jesus amou? Jesus foi o único que consegui enxergar as pessoas como elas realmente são, pois ele olhava direto para o coração das pessoas. Quando fechamos os olhos será que conseguimos enxergar as pessoas como Jesus enxergava e enxerga até hoje? Será que somente o belo tem o direito de ser aceito e amado pelas pessoas?
Um ótimo exemplo desse preconceito em relação à aparência é o que sofreu Susan Boyle, aquela "desajeitada" que participou do programa "British Idol" , na Inglaterra, programa este que procura talentos para a música, assim como o ídolos aqui no Brasil. Não havia nela nada naquela mulher que os jurados pudessem desejar, mas a hora que a mulher abriu a boca ela calou a boca do mundo das aparência mostrando um talento SURPREENDENTE.
Que possamos aprender, primeiramente com Jesus, que não rejeitou nem uma pessoa que o procurou, desde o mais miserável leproso, até os doutos da lei e cobradores de impostos, e também aprender com Susan Boyle, de não ter medo de enfrentar as "feras" que se preocupam com as aparências.
O mundo está ai e para não sermos devorados por ele devemos sair da nossas "jaulas" e enfrentá-lo. O feio não existe, existe o preconceito e devemos evitá-lo e enfrentá-lo, devemos vencê-lo amando pessoas como elas são.
Em Cristo
João Henrique R. Marçal
Bacharel em Teologia

14 de mai. de 2009

CRIAÇÃO POR EVOLUÇÃO E POR REDENÇÃO!


CRIAÇÃO POR EVOLUÇÃO E POR REDENÇÃO!

Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.
Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...
Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.
E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...
Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?
Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.
Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.
A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?
Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...
E mais:
A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?
Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.
Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.
Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.
Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.
Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...
Enquanto isto... o obscurantismo perdura.
Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?
Você está com pressa?
Não estou pedindo a sua opinião.
Apenas expresso a minha.
Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?

Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,

Caio
25 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

11 de mai. de 2009

Doe órgãos, doe vida.

A IMPORTÂNCIA DA CRISE


A maioria de nós se acha numa crise - por causa da guerra, por causa de um emprego, por causa da fuga de nossa esposa com outro homem... Temos crises ao redor de nós e dentro em nós, a todos os momentos, quer o admitamos, quer não; e não é este o momento de investigar, em vez de ficarmos à espera do momento derradeiro, em que seja lançada a bomba? Porque, embora o neguemos, estamos sempre em crise, momento por momento, politicamente, psicologicamente, economicamente. Há intensa pressão a todas as horas; e não será este o momento de investigar? Não estaremos num momento desses? Se dizeis "Não estou em crise, estou apenas observando a vida tranqüilamente" isso é simples maneira de evitar o problema, não achais? Haverá alguém de nós nesta situação? Ninguém, por certo. Temos crises sucessivas, mas estamos insensíveis, em segurança, indiferentes; e o nosso obstáculo consiste em que não sabemos enfrentar as crises, não é verdade? Devemos enfrentá-las cheios de angústia, ou devemos investigar e descobrir a verdade contida no problemas? A maioria de nós enfrenta uma crise com angústia; cansamo-nos e dizemos: "Quereis ter a bondade de resolver este problema?" Quando falamos, procuramos uma solução e não a compreensão do problema. De modo idêntico quando tratamos da questão da reencarnação, do problema se há ou não há continuidade, do que entendemos por continuidade, do que entendemos por morte: para compreendermos tal problema, o problema da continuidade ou não continuidade, não devemos buscar uma solução fora do problema. Precisamos compreender o próprio problema - e trataremos disso noutra reunião, porque a nossa hora está quase esgotada.
Minha tese é que há necessidade de confiança em nós mesmos - e já expliquei suficientemente o que entendo por confiança em nós mesmos. Não é a confiança decorrente da capacidade técnica do conhecimento técnico, do preparo técnico. A confiança que nasce do autoconhecimento é inteiramente diferente da confiança da agressividade e da capacidade técnica; e aquela confiança nascida do autoconhecimento é essencial para dissiparmos a confusão em que vivemos. É bem óbvio que não podeis obter esse autoconhecimento por intermédio de outra pessoa, porque o que vos é dado por outro é mera técnica. Aquela confiança criadora em que há a alegria de descobrir, o êxtase de compreender, só pode nascer quando eu compreendo a mim mesmo, o processo total de mim mesmo; e o compreender a nós mesmos não constitui empresa tão complexa, podemos começar em qualquer nível da consciência. Mas, como eu disse no último domingo, para termos essa confiança é necessária a intenção de conhecermos a nós mesmos. Nesse caso, não me deixo facilmente persuadir: desejo conhecer tudo o que há em mim e, assim, estou aberto para toda informação relativa a mim mesmo, quer provenha de outra pessoa, quer provenha do meu próprio interior. Estou aberto para o consciente e para o inconsciente, no meu interior, aberto para todo pensamento e todo sentimento, em constante movimento dentro em mim, urgindo, surgindo e desaparecendo. Certamente, essa é a maneira de possuirmos aquela confiança: conhecer a nós mesmos, exatamente como somos, e não visarmos a um ideal daquilo que deveríamos ser, ou presumir que somos isso ou aquilo, o que é de fato absurdo. É absurdo porque, em tal caso, estamos apenas aceitando uma idéia preconcebida, quer nossa, quer de outrem, do que somos ou do que gostaríamos de ser. Para compreenderdes a vós mesmos, assim como sois, precisais estar voluntariamente abertos, espontaneamente acessíveis a todas as suas próprias solicitações, a todos os impulsos do vosso ego. E começando a compreender o fluxo, o movimento, a rapidez da vossa própria mente, vereis como dessa compreensão nasce a confiança. Não é a confiança agressiva, brutal, assertiva, mas a confiança do saber o que se passa em nós mesmos. Sem essa confiança, por certo, não podemos dissipar a confusão; e sem dissiparmos a confusão que existe em nós e ao redor de nós, como poderemos achar a verdade concernente a qualquer relação?
Nessas condições, para descobrir o que é verdadeiro, ou qual é a finalidade da vida, ou para achar a verdade relativa à reencarnação ou a qualquer problema humano, aquele que investiga, que busca a verdade, que deseja conhecer a verdade, precisa estar absolutamente certo de suas intenções. Se estas consistem em procurar a segurança, o conforto, então e bem evidente que ele não deseja a verdade; porque a verdade pode ser uma das coisas mais devastadoras e desconfortáveis. O homem que busca o conforto, não deseja a verdade: deseja apenas segurança, proteção, um refúgio onde não seja perturbado. Já o homem que busca a verdade, tem de, abrir a porta às perturbações, às tribulações; porque só nos momentos de crise há o estado de alerta, há vigilância, ação. Só então aquilo que é pode ser descoberto e compreendido.
Krishnamurti - Bangalore - Índia - 18 de julho de 1948.