
Teologia é significante para o verdadeiro novo nascimento dos Cristãos. JESUS CRISTO é o fundamento da verdadeira Teologia.
27 de jul. de 2011
25 de jul. de 2011
O INÍCIO DA VIDA HUMANA E O STATUS DO EMBRIÃO

Gottfried Brakemeier
Apesar das igrejas cristãs não terem uma opinião unânime sobre o "status do embrião" (e, à exceção da Católica Romana, não terem uma fonte dogmática final), conjuntamente afirmam que a vida é um dom de Deus. Ninguém existe por decisão dos pais, mas porque Ele é que dá origem à própria vida. O ser humano, na verdade, nada cria, mas compreende os mecanismos e os copia, não sendo a origem primordial de nada. "Apenas maneja, manipula".
Biblicamente a dignidade humana não nasce na sua condição como tal, mas é fruto de um dom divino. A dignidade não está vinculada ao grau de evolução biológica, ou à capacidade de intervir na natureza (para o bem e para o mal), mas simplesmente em virtude da eleição de Deus. E esta eleição visa o serviço no mundo, sob Suas orientações. E pelo relato bíblico, tal dignidade é anterior a qualquer atitude humana. Por extensão, o embrião humano também é revestido desta mesma dignidade.
Contudo, há divergências sobre o início da vida em si, que devem ser levadas em consideração.
Assumir que a vida humana se inicia completamente na fecundação exclui diversos determinantes óbvios: a necessidade do embrião ser recebido e implantado no útero e a da existência de um meio ambiente propício ao seu desenvolvimento e crescimento, o que incluiu laços interpessoais (uma "biosfera"). Definir a vida humana sem levar em consideração os relacionamentos sociais é ignorar a sua complexidade, reduzindo-a a meras expressões do genoma. Estariam mais próximos à verdade aqueles que defendem não ser possível definir o início da vida humana, sendo este, por definição, "indefinido"? E se assim o for, quais as repercussões práticas?
A nidação, o momento no qual o ovo se fixa à parede uterina, é a primeira experiência de socialização e de acolhimento. A mãe acolhe aquele ser, e estabelece vínculos que progressivamente se tornarão mais complexos, com repercussões em toda a vida futura da pessoa. Também é a etapa final de um rigoroso processo seletivo, já que entre 40 e 70% dos zigotos não são acolhidos pelo útero. Este número impressiona quando se pensa em dar ao ovo o mesmo status moral de um ser humano já nascido. Se o óvulo fecundado, antes da nidação, é equivalente moral de um já nascido, tal estatística refletiria verdadeira catástrofe humana!
Mas não sendo moralmente equivalente ao ser humano plenamente desenvolvido, o zigoto permanece como semente que tem como alvo sua nidação e completo desenvolvimento. Este "ser humano que será" não é uma "coisa", um objeto, devendo ser tratado com respeito e reverência. E isto deve ser levado em conta na fertilização in vitro, no uso da pílula do dia seguinte, na clonagem, na busca por células tronco, dentre outras.
Ainda que a natureza não endosse a tese de que o direito à vida é absoluto (se assim o fosse, não existiriam embriões não implantados") este direito não pode ser negado, exceto quando confrontado com o direito à vida de outra pessoa (a mãe, no caso dos embriões).
A igreja luterana entende decisão ética como aquela que é tomada após avaliação cuidadosa dos argumentos favoráveis e desfavoráveis, dos prejuízos e dos benefícios, assim como para as consequências. "O critério passa a ser o conveniente, o adequado, o fruto de uma ação, a fim de que seja preferida a ação menos danosa
argumentação desenvolvida em "Bioética: avanços e dilemas numa ótica interdisciplinar - do inicio ao crepúsculo da vida: esperanças e temores, disponível em
http://www.google.com/url?sa=X&q=http://books.google.com/books/about/Bio%25C3%25A9tica.html%3Fid%3DJfia0AD8dLkC&ct=ga&cad=CAcQAhgAIAEoBDAAOABAm5iU8QRIAVgAYgVwdC1CUg&cd=j6LBf3-Cu7w&usg=AFQjCNFV7a53eo2S95IbIP4bh9I6OE6hkA
resumo e comentários adicionais de inteira responsabilidade deste blog - não revisado pelo autor do capítulo
28 de mai. de 2011
UM BREVE HISTÓRICO DOS EVANGELHOS

OS EVANGELHOS
MATEUS – JESUS APRESENTADO COMO REI. FOI ESCRITO PARA OS JUDEUS
Primeiro evangelho que aparece no N.T., possivelmente escrito na própria Palestina para cristãos convertidos do judaísmo. Rico em citações do A.T. pois se dirigia a judeus conhecedores das escrituras antigas.
Foi escrito por volta do ano 60 da nossa era. O autor demonstra claramente que Jesus é o Rei de Israel e o Redentor do homem.
Genealogia do filho de Davi. Jesus Rei
Termina: Mt 28:18-20 – MESSIAS DA TERRA
MARCOS – JESUS APRESENTADO COMO SERVO. FOI ESCRITO PARA OS ROMANOS
Jesus nos é apresentado como o grande servo de Israel ou servo sofredor, que veio ao mundo sacrificar-se pelos homens. Como Mateus, Marcos também relata a ressurreição de Cristo.
Sem genealogia. Jesus Servo
Termina: Mc 16:20 – Servo em atividade
LUCAS – JESUS APRESENTADO COMO FILHO DO HOMEM. FOI ESCRITO PARA OS GREGOS
É neste evangelho que nos é relatado a anunciação do anjo Gabriel à Maria, o nascimento de Jesus em uma gruta de Belém, a visita de Maria à Isabel (mãe de João Batista) e o episódio de Jesus aos 12 anos discutindo com os doutores da lei no Templo de Jerusalém.
Linhagem de Jesus até Adão.
Termina: Lc 24:51 – Homem na ressurreição e ascensão
JOÃO – JESUS APRESENTADO COMO FILHO DE DEUS. ESCRITO PARA TODOS OS HOMENS
Escrito por João, o mais novo dos apóstolos, supostamente também autor de Apocalipse. Livro de cunho espiritual pois enfatiza o caráter divino de Jesus. A partir do capítulo 14 há um estudo sublime de alta Teologia, onde Jesus Cristo explica sua origem Divina, sua relação com Deus Pai e a vinda do consolador, o Espírito Santo.
Sem genealogias. Cristo é Deus
Termina: Jo 21:25 – Filho de Deus
Por: João Marçal
6 de mar. de 2011
BIOÉTICA e DIREITOS HUMANOS
Qualquer ação humana que tenha algum reflexo sobre as pessoas e seu ambiente deve implicar o reconhecimento de valores e uma avaliação de como estes poderão ser afetados. O primeiro desses valores é a própria pessoa, com as peculiaridades que são inerentes à sua natureza, inclusive suas necessidades materiais, psíquicas e espirituais. Ignorar essa valoração ao praticar atos que produzam algum efeito sobre a pessoa humana, seja diretamente sobre ela ou através de modificações do meio em que a pessoa existe, é reduzir a pessoa à condição de coisa, retirando dela sua dignidade. Isto vale tanto para as ações de governo, para as atividades que afetem a natureza, para empreendimentos econômicos, para ações individuais ou coletivas, como também para a criação e aplicação de tecnologia ou para qualquer atividade no campo da ciência.
Entre os valores inerentes à condição humana está a vida. Embora a sua origem permaneça um mistério, tendo-se conseguido, no máximo, associar elementos que a produzem ou saber que em certas condições ela se produz, o que se tem como certo é que sem ela a pessoa humana não existe como tal, razão pela qual é de primordial importância para a humanidade o respeito à origem, à conservação e à extinção da vida.
O que hoje pode ser afirmado com argumentos sofisticados, após milênios de reflexões e discussões filosóficas, foi pensado ou intuído pela humanidade há milhões de anos e continua presente no modo de ser de todos os grupos humanos, tanto naqueles que se consideram mais avançados como nos que vivem em condições julgadas mais rudimentares, como os grupos indígenas que ainda vivem isolados nas selvas. Como foi assinalado por Aristóteles e por muitos outros pensadores, e as modernas ciências que se ocupam do ser humano e de seu comportamento o confirmam, o ser humano é associativo por natureza. Por necessidade material, psíquica (aqui incluídas as necessidades intelectuais e afetivas), espiritual, todo ser humano depende de outros para viver, para desenvolver sua vida e para sobreviver.
A percepção desse fato é que faz da vida um valor, tanto nas sociedades que se consideram mais evoluídas e complexas quanto naquelas julgadas mais simples e rudimentares.
Desse modo, reconhecida a vida como um valor, foi que se chegou ao costume de respeitá-la, incorporando-a ao ethos de todos os povos, embora com algumas variações decorrentes de peculiaridades culturais. Assim, independentemente de crenças religiosas ou de convicções filosóficas ou políticas, a vida é um valor ético. Na convivência necessária com outros seres humanos cada pessoa é condicionada por esse valor e pelo dever de respeitá-lo, tenha ou não consciência do mesmo. A par disso, é oportuno lembrar que tanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos, editada pela ONU em 1948, quanto os Pactos de Direitos Humanos que ela aprovou em 1966 proclamam a existência de uma dignidade essencial e intrínseca, inerente à condição humana. Portanto, a vida humana é mais do que a simples sobrevivência física, é a vida com dignidade, sendo esse o alcance da exigência ética de respeito à vida, que, como observa Cranston, por corresponder, entre outras coisas, ao desejo humano de sobrevivência, está presente na ética de todas as sociedades humanas.
A ética de um povo ou de um grupo social é um conjunto de costumes consagrados, informados por valores. A partir desses costumes é que se estabelece um sistema de normas de comportamento cuja obediência é geralmente reconhecida como necessária ou conveniente para todos os integrantes do corpo social. Se alguém, por conveniência ou convicção pessoal, procura contrariar ou efetivamente contraria uma dessas normas tem comportamento antiético, presumivelmente prejudicial a outras pessoas ou a todo o grupo, quando não a todos os seres humanos. Assim, fica sujeito às sanções éticas previstas para a desobediência, podendo, pura e simplesmente, ser impedido de prosseguir na prática antiética ou, conforme as circunstâncias, ser punido pelos danos que tenha causado ou ser obrigado a repará-los. Todos estes fatorem têm aplicação à proteção da vida no plano da ética, sem prejuízo da proteção resultante de seu reconhecimento como valor jurídico.
Extraído: clique aqui
1 de jan. de 2011
Por que estudar Filsofia?

De forma direta quem faz essa pergunta indiretamente já induziu a uma resposta, ou seja, estuda-se Filosofia para se conhecer a verdade! Eu diria que não é bem o caso. Mesmo porque a Filosofia é a arte de fazer perguntas e não de fornecer respostas. É claro que quanto melhor você faz suas perguntas a correção de sua resposta será, estatisticamente, maior.
Como tenho influência kantiana em minha formação, além,claro da grande influência piagetiana, eu diria que não se estuda filosofia para aprender a filosofia, mas se estuda filosofia para aprender a filosofar. Filosofar é uma atitude e não o acúmulo de conhecimentos. É uma ação diferenciada diante do mundo. Uma ação crítica diante das supostas "verdades" que nos são apresentadas diariamente. Por isso, o porquê estudar filosofia não é, pura e simplesmente, para conhecer a verdade, mas para saber perguntar, diante das "verdades" estabelecidas e, com isso ter uma atitude crítica.
Assim, conhecer a verdade não é o objetivo último da Filosofia, mas sim, preparar pessoas com uma atitude crítica. Pois não se aprende filosofia mas sim a Filosofar!
Tanto é assim, que diante da pertunta que pretende ser resposta a essa, ou seja, "Conhecer a verdade", a primeira coisa que o filósofo faz não é dizer que sim, que se estuda filosofia para se conhecer a verdade, mas devolve a pergunta: "o que é a verdade?". Essa é, talvez, a pergunta mais difícil a ser respondida, buscam resposta a ela a pelo menos 2500 anos, ou seja, a própria Filosofia nasce tentando responder a essa pergunta, várias possibilidades surgiram, mas nenhuma satisfez, pois sempre surge uma nova pergunta que coloca em cheque a resposta vigente.
Quanto ao valor da verdade, ou que ninguém lhe dá o devido valor... o grande problema ai é a absolutização de uma posição, ou seja, a imposição de uma "possibilidade de verdade" que deve ser aceita e seguida por todos indistintamente, mas quem disse que as coisas devem ser assim? Não há uma verdade absoluta, não há padrões absolutos que devem ser seguidos a risca por todos em todo lugar a qualquer tempo. Somos livres, autonomos e racionais e isso nos dá condições de agirmos por nós mesmos. No site http://unir.academia.edu/vicentemarcal tem um testo meu sobre o "Desenvolvimento Moral: Fim último do ser racional", em que, seguindo a argumentação kantiana, traço como nossa racionalidade chega à leis universais de conduta. Acredito que lá temos mais subsídios para entender todo esse processo. Pois o que é universal e necessário é a racionalidade e é ela que nos dá condições de estabelecermos a nós mesmos as leis que vamos seguir e isso é o que chamamos de autonomia!
A questão proposta é extremamente ampla e complexa, mas espero que nessas poucas palavras posso ter lançado luz na busca do esclarecimento!
Extraído do site pessoal do autor:
http://www.vicentemarcal.unir.br/por-que-estudar-filosofia/
O CAMINHO DE LUTERO AO PARAÍSO

Para Martinho Lutero, o triunfo da graça não ocorreu em um jardim, mas em um escritório. E a vitória não ocorreu principalmente sobre a lascívia, mas sobre o temor da ira de Deus. "Se eu pudesse acreditar que Deus não estava irado comigo, pularia de alegria". Ele podia ter falado "soberana alegria". Mas não conseguia acreditar nisso. E, em sua vida, o maior obstáculo não era uma concubina em Milão, na Itália, mas um texto bíblico em Wittenberg, na Alemanha. "Uma única palavra em [Rm 1.17], 'Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho' (...) estava me detendo. Pois eu odiava aquela, palavra, 'a justiça de Deus"'. Ele aprendera que a "justiça de Deus" significava a justiça "com a qual Deus é justo e pune o pecador injusto". ' Isso não concedia nenhum alívio nem era evangelho. Enquanto Agostinho "arrancava [seus] cabelos e batia na testa com [seus] punhos cerrados" em desespero por causa da sua escravidão à paixão sexual, Lutero "se irava com uma consciência aterradora e perturbada... [e] persistentemente golpeava Paulo naquele lugar [em Rm 1.17], querendo entender ardentemente o que o apóstolo queria dizer".
Sua vitória aconteceu em 1518, não como acontecera com Agostinho, com o repentino cantar de uma criança, "Tome e leia", mas pelo estudo inexorável do contexto histórico-gramatical de Romanos 1.17. Esse estudo sagrado provou ser uma ferramenta preciosa da graça. "Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, dei atenção ao contexto das palavras, a saber: 'O justo viverá pela fé.' Então comecei a entender que a justiça de Deus é aquela pela qual o justo vive por um dom de Deus, em outras palavras, pela fé. Aqui senti como se tivesse nascido de novo e entrado no paraíso por portões abertos". Foi essa a alegria que transformou o mundo.
Justificação pela fé somente, sem as obras da lei, foi o triunfo da graça na vida de Martinho Lutero. Ele realmente ficou, por assim dizer, de pernas para o ar de alegria, e, juntamente com ele, o mundo inteiro foi revirado. Mas, com o passar dos anos, Lutero se convenceu cada vez mais de que havia algo mais profundo sob essa doutrina e o conflito dela com o aspecto meritório das indulgências e o purgatório. Mas, ao final, o que produziu a defesa mais ardente que Lutero fez da graça onipotente de Deus não foi a venda de indulgências de Johann Tetzel, nem a promoção da idéia do purgatório de Johann Eck. O que provocou Lutero acima de tudo foi a defesa do livre arbítrio feita por Erasmo de Roterdã.
Erasmo foi para Lutero o que Pelágio fora para Agostinho. Martinho Lutero admitiu que Erasmo, mais do que qualquer outro oponente, havia percebido que a impotência do homem diante de Deus, e não a controvérsia sobre as indulgências e o purgatório, era a questão principal da fé cristã. Lutero escreveu seu livro A. escravidão da vontade, publicado em 1525, em resposta ao livro de Erasmo, A. liberdade da vontade. Para Lutero, esse livro que escrevera era o seu "melhor livro teológico e o único digno de ser publicado". E isso porque, no centro da teologia de Lutero, encontrava-se uma dependência completa da liberdade da graça onipotente de Deus para resgatar homens impotentes da escravidão que o livre arbítrio impõe. "O homem, por si só, não tem a capacidade de purificar seu próprio coração e produzir dons divinos, como um verdadeiro arrependimento de pecados, e, ao contrário do artificial, um verdadeiro temor de Deus, verdadeira fé, amor sincero. A exaltação, feita por Erasmo, do arbítrio decaído do homem como livre para superar seus próprios pecados e sua escravidão era, na mente de Lutero, uma confrontação à liberdade da graça de Deus e, portanto, um ataque ao próprio evangelho e, por fim, à glória de Deus. Assim, Lutero demonstrou ser um estudante fiel de Paulo e Agostinho até o fim.
EXTRAIDO DO SITE:
http://www.josemarbessa.com/2010/03/o-caminho-de-lutero-ao-paraiso.html
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