23 de dez. de 2009

BASES PARA UMA BIOÉTICA CRISTÃ



POR: EDUARDO RIBEIRO MUNDIM

http://www.bioeticaefecrista.med.br


1. O ser humano não existe por acaso, sendo fruto do propósito criador de Deus,

que se denserolou da forma que Lhe aprouve, sendo Ele poderoso para

executar, como Lhe convier, o processo que desejar.


2. Cada indivíduo pertencente à raça humana carrega em si a imagem do

Criador: dignidade, responsabilidade, criatividade, comunhão.


3. Cada indivíduo deve decidir, de maneira solitária, ainda que não isolado de

uma comunidade, sua resposta ao chamado que o Deus Criador Triúno lhe faz

diuturnamente: viver sob Sua orientação, cuja personificação se deu na

Pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, nascido da virgem Maria no seio do povo de

Israel quando sob julgo romano, crucificado sob a tutela do Governador

Pôncio Pilatos, ressurreto pelo poder do Pai ao terceiro dia e elevado aos céus

após ter estado com seus discípulos e visto por muitos naquela época.


4. O reconhecimento do senhorio de Jesus Cristo não reduz a dignidade do ser

humano, nem a sua criatividade ou responsabilidade. Cabe a cada cristão

individualmente, em interdependência com uma comunidade de fé, aplicar o

conhecimento gradativo que adquire do estudo diligente das Sagradas

Escrituras aos desafios e questões que a vida lhe oferece cotidianamente.

Perante Deus e a sua comunidade ele é o único responsável pelas decisões

que tomar. À igreja local cabe acolher seus membros em amor frente aos

desafios do presente, e cada crente não deve jamais esquecer que a graça da

salvação lhe é oferecida de modo irrevogável.


5. Deus dá a vida, que é eterna por não se extinguir com a morte. Contudo, esta

certeza não autoriza o desprezo pelo estágio de vida pré-morte, o descuido

para com os desafios que ela apresenta ou a urgência em terminá-la antes do

tempo pré-determinado por Ele. A vida acontece em uma entidade biológica

indissociável da espiritual, de igual valor e honra. As duas faces têm suas

características próprias, seus prazeres específicos e suas necessidades

básicas. Tudo isto se completa e se interdepende, não podendo uma ser

hierarquicamente superior a outra.


6. A realidade do pecado, e da sua penalidade inescapável, a primeira morte,

não pode ser negligenciada. A aceitação de sua execução no Kairós de Deus

deve fazer parte do processo de amadurecimento do cristão, e sua

inevitabilidade final, que traz a semente da libertação da maldição do pecado,

fator moderador nas escolhas que se tornam necessárias.


7. A ressurreição é a marca da igualdade entre o biológico e o imaterial, entre o

orgânico e o espiritual. O balanço sadio entre as duas realidades constitutivas

do ser humano deve ser uma exigência diária. Igualmente, uma lembrança de

que não é possível ao homem tirar a vida de alguém. Contudo, a falta de

misericórdia, da compaixão, da solidariedade e da empatia matam a

qualidade da vida, tornando-a menos do que deveria ser.


8. O conhecimento humano, no mundo decaído da graça e ainda não liberto do

pecado, tem a função de aliviar o sofrimento, propiciar a felicidade possível,

promover a vida em comum (sem anular a individualidade) e o crescimento

da sociedade como um todo. O modelo a ser seguido é o Reino que está por

vir, que permanece oculto em seus detalhes. A correta valorização desta

ciência, usando as Sagradas Escrituras no que for a Elas pertinente, faz parte

do dia a dia do cristão. Nem todo conhecimento é legítimo, nem a

possibilidade de executar uma ação a legitima por si só.


9. As Escrituras, enquanto as únicas regras de fé e prática, são a Palavra de

Deus revelada a nós. Mas elas não são a única ferramenta que Deus nos

legou. Portanto, a reflexão ética deve levar sempre em consideração a

multidiscipilinaridade. Por não ser estática ou repetitiva, cada nova pessoa

traz uma nova questão ética que somente na superficialidade é igual àquelas

anteriormente estudadas: talvez não exista resposta definitiva na bioética.


10.O fim de toda reflexão ética / bioética é explicitar o Amor de Deus Pai, a

aceitação da nossa humanidade pelo Deus Filho e a esperança perene do

Deus Espírito Santo.



2 comentários:

  1. Ola tudo bem? Também tenho um blog, qdo e c de faz uma visitinha. Sucesso aí com o blog e otimo 2010. Abraço

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  2. nossa
    etudo tam comprequico q chega a ser para mim q sou tam descabido de informação intender

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